Rephrase, please

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Queridas Senhoras,

tenho uma confissão a fazer: quando o assunto é muito complicado, o meu instinto é sugerir à Marta que escreva sobre ele.

Um artigo desta manhã sobre o negócio das notícias deixou-me a pensar. E quando é areia de mais para a minha camioneta, argumento (comigo própria) que não tenho tempo para escrever.

Ainda assim, gostaria de destacar as passagens que mais me impressionaram num artigo que fala claramente das notícias como conteúdo ou, melhor ainda, como mercadoria. Entre muitas coisas, dá que pensar quem decide o que lemos, o que sabemos e, consequentemente, o que pensamos. Quem orquestra as indignações diárias, quem oculta acontecimentos e propõe outros para a agenda do dia.

“Não vai encontrar estes jornalistas a fazer trabalho de campo, a acompanhar conferências de imprensa ou a fazer entrevistas.”

“Tem um portfólio de cerca de 200 clientes, na maioria agências que querem complementar as acções de captação de negócio online com shots de e-mail marketing para bases de dados.”

“Não tem formatos de opinião ou de investigação.”

“O Notícias ao Minuto recorre às notícias exclusivas dos jornais em papel para, logo pela manhã, replicá-las. “

“Temos uma directriz muito forte no nosso projecto de controlo dos custos.”

Fica para reflexão. Se não levam a mal, tenho de ir replicar umas quantas notícias.

Beijinhos a todas,

Céu

Comentários

  1. [...] ontem, quando li o post da Céu sobre o negócio das notícias, pensei que gostaria, sim, senhora, de reflectir e escrever alguma coisa sobre o assunto. Mas, ora, [...]

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