Foto: Lisboa na Rua
Queridas Senhoras,
um feriado em pleno Agosto sozinha em Lisboa. What are the odds? A situação é tão estranha que não parece ser comigo. Por isso mergulho anonimamente no bulício turístico da cidade, sem agenda, sem programa.
A situação é tão estranha e rara que me sinto a pairar, deambulando pelas ruas misturada na multidão, um pouco turista também mas sem as partes chatas, imune à obrigação de cumprir um qualquer plano de visita.
Contorno a fila para o Elevador de Santa Justa sentindo a liberdade de ir apenas onde quiser. Evito ou procuro a confusão na exacta medida em que me apetece sentir a solidão, o isolamento ou então sentir-me parte deste feriado de Agosto na cidade.
Tanto procuro um pedaço de rio para olhar sem ninguém à volta, como me deixo aproximar das pessoas e escuto pedaços de conversas, observo através dos meus óculos escuros com toda a disponibilidade para observar e escutar.
Não tenho agenda mas sei que uma orquestra de jazz toca às sete da tarde no Terreiro do Paço. O calor começa a ceder. O palco foi montado à sombra. Os músicos afinam os instrumentos. Do outro lado brilham os edifícios, há gente no topo do Arco da Rua Augusta, o castelo recortado por trás. Sento-me no chão, encostada a uma parede. O concerto começa e as notas que soam na praça como que amolecem, amaciam, dissolvem todo o bulício.
Fecho os olhos e escuto a música.
Beijinhos a todas,
Céu
Queridas Senhoras,
um feriado em pleno Agosto sozinha em Lisboa. What are the odds? A situação é tão estranha que não parece ser comigo. Por isso mergulho anonimamente no bulício turístico da cidade, sem agenda, sem programa.
A situação é tão estranha e rara que me sinto a pairar, deambulando pelas ruas misturada na multidão, um pouco turista também mas sem as partes chatas, imune à obrigação de cumprir um qualquer plano de visita.
Contorno a fila para o Elevador de Santa Justa sentindo a liberdade de ir apenas onde quiser. Evito ou procuro a confusão na exacta medida em que me apetece sentir a solidão, o isolamento ou então sentir-me parte deste feriado de Agosto na cidade.
Tanto procuro um pedaço de rio para olhar sem ninguém à volta, como me deixo aproximar das pessoas e escuto pedaços de conversas, observo através dos meus óculos escuros com toda a disponibilidade para observar e escutar.
Não tenho agenda mas sei que uma orquestra de jazz toca às sete da tarde no Terreiro do Paço. O calor começa a ceder. O palco foi montado à sombra. Os músicos afinam os instrumentos. Do outro lado brilham os edifícios, há gente no topo do Arco da Rua Augusta, o castelo recortado por trás. Sento-me no chão, encostada a uma parede. O concerto começa e as notas que soam na praça como que amolecem, amaciam, dissolvem todo o bulício.
Fecho os olhos e escuto a música.
Beijinhos a todas,
Céu
Que bom Céu. Que inveja:))
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