Querida Mariana,
muito falamos sobre o tempo (e não, não me refiro a conversas de elevador sobre o frio ou o calor). A falta de tempo, a gestão - mais ou menos danosa - do tempo, o tempo livre, o tempo de qualidade. Quando comecei a pensar em escrever este post, lembrei-me de uma situação muito caricata. Há uns dois anos, talvez, recebi um livro sobre gestão do tempo como bónus da assinatura de uma revista. Quando o folheei, a primeira coisa que me ocorreu foi: eu nunca vou ter tempo para ler isto! E, de facto, acabei agora de confirmar, lá está ele, arrumadinho na prateleira dos "livros práticos"...
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Ultimamente nem temos tido tempo para falar uma com a outra. Sei que andas ocupada com caixotes e camiões e arrumações, espero que assim que estejas instalada consigas contar-me como está a correr a mudança de casa. Eu ando atarefada com as entrevistas para o livro sobre os 35 anos da ARCIL, um trabalho extraordinário, cheio de pessoas extraordinárias, que me está a dar um gozo imenso, e com a minha contribuição para a solidificação do projeto Olha-te, outro trabalho extraordinário, cheio de pessoas extraordinárias, uma lição de vida.
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Depois, são as outras coisas, pequenos projetos, sementinhas lançadas aqui e ali, ideias que espero (eu e os meus companheiros criativos) venham a traduzir-se em algo de concreto durante os próximos meses. Este é o ano de construir. Às vezes fico um bocadinho angustiada com a possibilidade de estar a querer fazer demasiadas coisas ao mesmo tempo. O tempo, o tempo.
Nada mais adequado, então, do que abraçar uma nova e muito refrescante tendência no que aos hábitos de trabalho diz respeito: já ouviste falar no livro Rework? Lê, Mariana, não que precises, porque já trabalhas assim, desta maneira prática e desempoeirada que os autores defendem. Tu não precisas, mas nós bem sabemos que há muita gente a precisar - e não, não é só no nosso país...

Apetece transformar o livro inteiro em post-its e colá-los pela casa toda (no nosso caso, que trabalhamos em casa).
Beijinhos, Mariana, boas mudanças!
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muito falamos sobre o tempo (e não, não me refiro a conversas de elevador sobre o frio ou o calor). A falta de tempo, a gestão - mais ou menos danosa - do tempo, o tempo livre, o tempo de qualidade. Quando comecei a pensar em escrever este post, lembrei-me de uma situação muito caricata. Há uns dois anos, talvez, recebi um livro sobre gestão do tempo como bónus da assinatura de uma revista. Quando o folheei, a primeira coisa que me ocorreu foi: eu nunca vou ter tempo para ler isto! E, de facto, acabei agora de confirmar, lá está ele, arrumadinho na prateleira dos "livros práticos"...
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Ultimamente nem temos tido tempo para falar uma com a outra. Sei que andas ocupada com caixotes e camiões e arrumações, espero que assim que estejas instalada consigas contar-me como está a correr a mudança de casa. Eu ando atarefada com as entrevistas para o livro sobre os 35 anos da ARCIL, um trabalho extraordinário, cheio de pessoas extraordinárias, que me está a dar um gozo imenso, e com a minha contribuição para a solidificação do projeto Olha-te, outro trabalho extraordinário, cheio de pessoas extraordinárias, uma lição de vida.
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Depois, são as outras coisas, pequenos projetos, sementinhas lançadas aqui e ali, ideias que espero (eu e os meus companheiros criativos) venham a traduzir-se em algo de concreto durante os próximos meses. Este é o ano de construir. Às vezes fico um bocadinho angustiada com a possibilidade de estar a querer fazer demasiadas coisas ao mesmo tempo. O tempo, o tempo.
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Apetece transformar o livro inteiro em post-its e colá-los pela casa toda (no nosso caso, que trabalhamos em casa).
Beijinhos, Mariana, boas mudanças!
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