Queridas Senhoras,
antes que não haja tempo:
- Há já um mês que acabei O Viajante Magnífico, a última encomenda literária que me chegou via Senhoras, e ainda não tinha dito aqui o quanto me soube bem mais esta escolha da Marta. Viajei, emocionada, com o Adrien e a Miléna, tanto pelos lugares solenes dos começos como, mais uma vez, por Paris. O Viajante e o Hemingway já foram devolvidos, requisito mais uma encomenda, por favor! (entretanto estou a ler o “Crime e Castigo” do Dostoievski, uma edição que comprei por 0.50€ que…não é a obra completa. Santa ignorância! Vou ter arranjar o resto ou comprar a versão integral.)
- Cada vez gosto mais de ler. De estar a ler, sem fazer outra coisa. Ainda não me habituei a esta nova maneira como vivemos e comunicamos. Leio sempre com interesse artigos sobre este assunto, sobre a maneira com as novas tecnologias, a Internet, as redes sociais, alteram a nossa maneira de pensar e de ser. Por isso me chamou a atenção Os Superficiais, um livro recente sobre o tema. Faz-me muita confusão não ter tempo para aprofundar nada, andarmos a tocar mil assuntos pela rama sem nos determos em nenhum. Um pouco como este post. Não tive tempo, ou não me organizei, para falar de cada coisa a seu tempo. Por isso vai em fragmentos, com bullets e tudo. Por contraste, gosto e preciso do descanso que representa dedicar toda a atenção a um livro, sem links nem comentários.
- A propósito: já repararam como certos livros infantis têm tantas “palavras difíceis”? É uma descoberta e um desafio. Agora estou a ler com os miúdos um livro do António Torrado - O Príncipe com orelhas de burro e outras histórias - que é uma maravilha! Um vocabulário riquíssimo, expressões populares, metáforas, humor, ironia e muitas, muitas palavras difíceis.
- Fui ver o “Amor” do Michael Haneke. Recomendo vivamente. É muito intenso, muito forte e não deixa de ser um excelente filme de Natal. Amar é cuidar. (Depois deste filme comecei a ler um pequeno livrinho que já tinha comprado, eventualmente para oferecer, embora não seja livro para oferecer: A Morte, de Maria Filomena Mónica).
- O ano passado escrevi aqui sobre o primeiro Natal sem avô nenhum. Este será o primeiro Natal com o Gusta, o benjamim da família. E vão ser três carinhas lindas, larocas, três pares de olhos castanhos vivos. Os primos.
Se não nos "virmos" antes, e se o mundo não acabar, um Feliz Natal a todas!
Beijinhos,
Céu
P.S. Esta música foi a mana que pôs hoje no Facebook, eu sozinha não me lembraria :)
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