Um cabaz e uma panela

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Queridas Senhoras,

gostaria de partilhar convosco duas alterações importantes na minha busca por uma alimentação mais saudável e equilibrada.

A primeira é que passei a encomendar todas as semanas um colorido cabaz biológico de frutas e legumes. Há várias empresas a fornecer este serviço, a minha escolha recaiu sobre a Pede Salsa. Há já algum tempo que a tinha debaixo de olho depois de ter sido seduzida pela imagem daqueles viçosos cabazes que alguém partilhou no facebook.

Incentivada por uma amiga que recebe os cabazes da Quinta do Arneiro, decidi experimentar. Optei pela Pede Salsa também porque foi a única que encontrei com um cabaz pequeno a 10 euros. Outras empresas têm encomendas mínimas de 15 ou 20 euros. O cabaz S da Pede Salsa pesa 4,5 kg e inclui sete variedades de produtos, entre frutas e legumes. Não me dá para a semana toda mas dá para confeccionar uma boa sopa (e meia, talvez) e fornece-me fruta para três dias. Sou péssima em contas e contabilização de gastos mas julgo que sai um pouco mais caro do que o equivalente não biológico, da mercearia ou do supermercado. Mas penso que a diferença compensa. Pelo sabor, pelo lado prático da entrega e por providenciar variedade de semana para semana.

A liberdade de escolha é uma coisa muito boa mas não ter de escolher, às vezes, também sabe muito bem. Tenho, e frequento, várias mercearias ao pé de minha casa. À porta do trabalho tenho um supermercado biológico, para além do “melhor supermercado da Grande Lisboa”, segundo várias opiniões, onde nunca vou porque me chateia e porque é caro (El Corte Inglés). Pois apesar desta vasta selecção à minha disposição estou a habituar-me muito bem às escolhas que a Pede Salsa faz por mim, já vai para cinco semanas.

Já usei vários legumes que não costumava consumir em casa (por falta de hábito, rotina) e a diversidade que eles me sugerem leva-me a diversificar ainda mais quando vou às compras. Tento seguir a regra de quanto mais colorido melhor e adquirir vegetais de todas as cores, para consumir crus e cozidos.

E assim chegamos à segunda alteração importante. A minha querida colega e amiga Paula deu-me (dada, assim mesmo de generosidade), uma panela de bambu para cozer a vapor.

bambu

Eu já cozia legumes a vapor de vez em quando, de forma improvisada, quando tinha pachorra. Agora, com aquela pequena e genial invenção, ganhei um incentivo extra para acompanhar mais vezes as refeições com legumes cozidos. Que preparo para o jantar e para a marmita do dia seguinte. Outras vezes, claro, acompanho com uma bela salada.

Na senda de uma cozinha mais fresca e saudável falta-me agora a história dos sumos detox. Ainda não tenho uma máquina para transformar a couve, a abóbora e o aipo naqueles sumos maravilha do Instagram.

Mas eu chego lá :)

Beijinhos a todas,
Céu

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