Queridas Senhoras,
claro que queremos é que eles sejam felizes e bla bla bla, a fazer o que gostam bla, bla, bla tomáramos nós que eles arranjem empregos onde não sejam (muito) explorados, bla, bla, bla.
Mas ontem a minha filha perguntou-me que trabalho é que eu achava que seria bom para ela. Instintivamente respondi: bibliotecária!
Não é uma profissão bonita?
Imagino-a numa grande e sofisticada biblioteca, como a nova Fábrica das Palavras em Vila Franca de Xira, num ambiente de silêncio cheio, muito concentrada, a planear actividades engraçadas para pequenos leitores.
Não me digam que acham que estou a projectar na minha filha os meus próprios anseios. Não…
(O João ainda é muito “infantil”. Não consigo imaginar para ele senão profissões um pouco fantasiosas, como polícia ou bombeiro).
E vocês? O que vos ocorre?
Beijinhos a todas,
Céu
Eu gostava que eles não tivessem emprego. Que se dedicassem a coisas que lhes dessem mesmo muito prazer e das quais pudessem auferir rendimentos suficientes para viver com algum conforto.
ResponderEliminarÉ claro que os imagino na investigação, ou na música, ou na escrita, ou nas artes performativas, mas isso, enfim, sou eu armada ao pingarelho.
Desde que não acabem militantes do PSD, ou do PS...
Ah tão bom...! "Eu gostava que eles não tivessem emprego." Claro, é tão bom imaginá-los em vidas fluidas e livres, rodeados de criatividade e projectos que dão certo. Somos mesmo líricas caramba.
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