Bom dia queridas Senhoras,
Por sorte, apanhei ontem um bocado da entrevista a Maria Teresa Horta na 2.
Tenho em casa para ler As Luzes de Leonor, obra que lhe levou perto de 15 anos a escrever, uma coisa de doidos, um fascínio e uma obsessão com uma mulher com quem MTH afirma ter em comum a desobediência, a determinação, a paixão (Leonor de Almeida, a Marquesa d’ Alorna, era sua quinta avó por parte da sua mãe).
Mas o tema principal da entrevista foi a nova antologia da sua poesia erótica As Palavras do Corpo, publicada recentemente.
Esta antologia é um dos grandes sonhos de MTH e uma raridade na Europa. Achei muita graça à maneira como ela dizia, ontem na entrevista, que vários dos seus amigos, e amigas, quiseram protegê-la da exposição. Apesar de serem pessoas “abertas, “evoluídas”, não conseguiam impedir essa espécie de pudor que diz que uma mulher não deve expor-se a escrever tais coisas. MTH faz a comparação com David Mourão Ferreira, grande amigo seu, autor de vários poemas eróticos, que ninguém se lembraria de querer proteger por excesso de exposição.
Claro que MTH toda a vida lutou precisamente para que as mulheres possam escrever sobre seja o que for.
“Para mim, escrever é entrega e exposição. Aliás, escrever foi e será sempre risco.”
É uma citação de outra excelente entrevista, a propósito do lançamento da antologia.
Para MTH tudo tem corpo e o corpo está em tudo. Tem 75 anos. Ouvi-la e lê-la é um prazer. Sem pudores.
Beijinhos a todas,
Céu
Por sorte, apanhei ontem um bocado da entrevista a Maria Teresa Horta na 2.
Tenho em casa para ler As Luzes de Leonor, obra que lhe levou perto de 15 anos a escrever, uma coisa de doidos, um fascínio e uma obsessão com uma mulher com quem MTH afirma ter em comum a desobediência, a determinação, a paixão (Leonor de Almeida, a Marquesa d’ Alorna, era sua quinta avó por parte da sua mãe).
Mas o tema principal da entrevista foi a nova antologia da sua poesia erótica As Palavras do Corpo, publicada recentemente.
Esta antologia é um dos grandes sonhos de MTH e uma raridade na Europa. Achei muita graça à maneira como ela dizia, ontem na entrevista, que vários dos seus amigos, e amigas, quiseram protegê-la da exposição. Apesar de serem pessoas “abertas, “evoluídas”, não conseguiam impedir essa espécie de pudor que diz que uma mulher não deve expor-se a escrever tais coisas. MTH faz a comparação com David Mourão Ferreira, grande amigo seu, autor de vários poemas eróticos, que ninguém se lembraria de querer proteger por excesso de exposição.
Claro que MTH toda a vida lutou precisamente para que as mulheres possam escrever sobre seja o que for.
“Para mim, escrever é entrega e exposição. Aliás, escrever foi e será sempre risco.”
É uma citação de outra excelente entrevista, a propósito do lançamento da antologia.
Para MTH tudo tem corpo e o corpo está em tudo. Tem 75 anos. Ouvi-la e lê-la é um prazer. Sem pudores.
Beijinhos a todas,
Céu
Tenho pena de não ter visto a entrevista, gosto muito de ouvir falar a Maria Teresa Horta. E depois, tudo o que representa para a feminilidade este lançamento, este descomplexo. Numa mulher. E nesta idade. É perfeito. :)
ResponderEliminar[...] Mas não é caso único, claro que não. Eu proveito este post para saudar Maria Velho da Costa, uma mulher admirável, que sempre esteve um passo à frente, de crenças feitas também de acções, uma mulher que tem ajudado a reescrever as páginas dedicadas às mulheres na história dos tempos, com mais verdade, com mais Mulher. [...]
ResponderEliminar[...] a pre… A poesia do… MECxPM Nem que eu [...]
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