[caption id="attachment_1667" align="aligncenter" width="503"]
Publicidade Vodafone[/caption]
Queridas Senhoras,
antes de mais nada, declaro desde já que não recebo qualquer comissão da Vodafone nem estou a querer contribuir para o sucesso da campanha de verão que este operador de telecomunicações anda a espalhar pelos nosso caminhos. Online e offline, em casa, na rua, no supermercado, hoje fui várias vezes confrontada com um anúncio semelhante à imagem que coloquei no início deste post.
Mesmo que tentasse, não poderia ficar indiferente à irritação que me provocou aquela vírgula, descarada e repetidamente exibida, como que a desafiar-me, a apregoar, "sim, sou uma vírgula intrometida entre o sujeito e o predicado de uma frase publicitária pela qual algum copy writer terá ganho mais do que tu ganhas num mês, ou dois, ou três... e então, o que é que vais fazer acerca disso?"
Se o objectivo era provocar uma pausa na leitura, uma ínfima suspensão, usasse-se reticências. Embora também me irrite o recurso excessivo à pontuação, aquela coisa doentia de carregar nos pontinhos (sobretudo os de exclamação, ó deuses) para guiar os tontinhos dos leitores, não vão eles não saber, por si próprios, quais as emoções 'certas' a associar àquela leitura.
O que é que eu vou fazer acerca disso, sua vírgula impertinente? Vou escrever acerca disso. Mas bem. E de graça.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=HQZQXFZpTmQ?rel=0&w=640&h=480]
Têm alguma coisa para desabafar hoje?
Beijinhos
Marta
Publicidade Vodafone[/caption]Queridas Senhoras,
antes de mais nada, declaro desde já que não recebo qualquer comissão da Vodafone nem estou a querer contribuir para o sucesso da campanha de verão que este operador de telecomunicações anda a espalhar pelos nosso caminhos. Online e offline, em casa, na rua, no supermercado, hoje fui várias vezes confrontada com um anúncio semelhante à imagem que coloquei no início deste post.
Mesmo que tentasse, não poderia ficar indiferente à irritação que me provocou aquela vírgula, descarada e repetidamente exibida, como que a desafiar-me, a apregoar, "sim, sou uma vírgula intrometida entre o sujeito e o predicado de uma frase publicitária pela qual algum copy writer terá ganho mais do que tu ganhas num mês, ou dois, ou três... e então, o que é que vais fazer acerca disso?"
Se o objectivo era provocar uma pausa na leitura, uma ínfima suspensão, usasse-se reticências. Embora também me irrite o recurso excessivo à pontuação, aquela coisa doentia de carregar nos pontinhos (sobretudo os de exclamação, ó deuses) para guiar os tontinhos dos leitores, não vão eles não saber, por si próprios, quais as emoções 'certas' a associar àquela leitura.
O que é que eu vou fazer acerca disso, sua vírgula impertinente? Vou escrever acerca disso. Mas bem. E de graça.
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Têm alguma coisa para desabafar hoje?
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Marta
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