Bom dia minhas queridas Senhoras,
Não quero deixar passar nem mais um dia sem vos transmitir o quanto gostei da primeira obra que me chegou às mãos através da troca de livros das Senhoras.
De facto, não poderia ter começado melhor. Agradeço muitíssimo à Marta ter-me dado a conhecer a atmosfera, os meandros e a fantástica galeria de personagens do Hotel Majestic.
É daqueles livros que, quando acabam, nos deixam com um real sentimento de privação, de falta, de ausência.
Desde o início ficamos presos, fascinados com a atmosfera opressiva e labiríntica do Majestic, um hotel antigo, outrora grandioso, em declínio progressivo e acentuado, povoado de velhos hóspedes que se tornaram permanentes, com longos corredores poeirentos (a poeira, sempre muita poeira), quartos onde já ninguém dorme há muito tempo, pisos inteiros que já ninguém pisa, salas secretas, um pátio onde as plantas crescem desenfreadamente, adensando a sensação de sufoco, onde as raízes ameaçam irromper por baixo dos velhos sofás, onde o bar imperial foi tomado de assalto pelos gatos e há leitõezinhos a viver no campo de squash (há passagens absolutamente hilariantes, loucas descrições em que dei por mim a rir alto).
Situado numa pequena localidade costeira da Irlanda, o Majestic enfrenta a decadência inevitável, tal como à sua volta o Império Britânico se desmorona.
É com este cenário que o herói da história, o Major Brendan Archer, se irá confrontando aos poucos, passando por todos os estados e todos os sentimentos - incredulidade, terror, tédio, desânimo, ternura, amor - até ele próprio já não conseguir abandonar o Majestic, espécie de polvo com muitos tentáculos que nos prende e agarra.
Da primeira à última página.
Beijinhos a todas,
Céu
P.S. Acabo que de saber que temos mais um sobrinho! Muitas felicidades para toda a família Catarino. Um grande VIVA! ao Vasquinho e ao Gustavinho, nascidos com tão poucos dias de diferença. Quem sabe vêm a conhecer-se e a ser amigos? :)
Não quero deixar passar nem mais um dia sem vos transmitir o quanto gostei da primeira obra que me chegou às mãos através da troca de livros das Senhoras.
De facto, não poderia ter começado melhor. Agradeço muitíssimo à Marta ter-me dado a conhecer a atmosfera, os meandros e a fantástica galeria de personagens do Hotel Majestic.
É daqueles livros que, quando acabam, nos deixam com um real sentimento de privação, de falta, de ausência.
Desde o início ficamos presos, fascinados com a atmosfera opressiva e labiríntica do Majestic, um hotel antigo, outrora grandioso, em declínio progressivo e acentuado, povoado de velhos hóspedes que se tornaram permanentes, com longos corredores poeirentos (a poeira, sempre muita poeira), quartos onde já ninguém dorme há muito tempo, pisos inteiros que já ninguém pisa, salas secretas, um pátio onde as plantas crescem desenfreadamente, adensando a sensação de sufoco, onde as raízes ameaçam irromper por baixo dos velhos sofás, onde o bar imperial foi tomado de assalto pelos gatos e há leitõezinhos a viver no campo de squash (há passagens absolutamente hilariantes, loucas descrições em que dei por mim a rir alto).
Situado numa pequena localidade costeira da Irlanda, o Majestic enfrenta a decadência inevitável, tal como à sua volta o Império Britânico se desmorona.
É com este cenário que o herói da história, o Major Brendan Archer, se irá confrontando aos poucos, passando por todos os estados e todos os sentimentos - incredulidade, terror, tédio, desânimo, ternura, amor - até ele próprio já não conseguir abandonar o Majestic, espécie de polvo com muitos tentáculos que nos prende e agarra.
Da primeira à última página.
Beijinhos a todas,
Céu
P.S. Acabo que de saber que temos mais um sobrinho! Muitas felicidades para toda a família Catarino. Um grande VIVA! ao Vasquinho e ao Gustavinho, nascidos com tão poucos dias de diferença. Quem sabe vêm a conhecer-se e a ser amigos? :)
[...] Descreves o Hotel Majestic exactamente com o tom que eu procurei, mas não encontrei, quando o escolhi para inaugurar a nossa troca de livros. O que é, mais uma vez, magnífico – ou, para não repetir o adjectivo, entusiasmante. Deveras entusiasmante! Eu sabia que esta seria uma parte muito importante da nossa ‘corrente de leituras’. [...]
ResponderEliminar[...] claro que, com 16 anos, ainda não tinha tido tempo de ler o Hotel Majestic (obrigada, Marta, muito obrigada). E ainda reconhecia mal o encanto do “mar agreste, as [...]
ResponderEliminar[...] topo tenho de colocar o Hotel Majestic e O Viajante do Século. E ainda, também, o Imperador de Portugal, recordo [...]
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