Como é ser totalmente indiferente ao futebol

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Queridas Senhoras,

o meu interesse por futebol é nulo e quase lendário. A Senhora Paula poderá comprovar que são anos e anos de profunda indiferença, o que me deixa irremediavelmente de fora das mais óbvias alusões e piadas que preenchem o dia-a-dia do nosso futebolístico país.

Não se trata de uma indiferença militante, propositada ou estudada. É assim desde sempre, simplesmente. É claro que não sou indiferente ao futebol nos seus aspectos sociológicos e humanos, por exemplo. Mas, por favor, não me perguntem o nome de treinadores, não me peçam para identificar jogadores.

“Ah mas quando é Portugal a jogar interessas-te, não é?” Epá, não. Posso ser levemente contagiada por alguma fúria lusitana que se alevante numa competição internacional mas não mais do que isso.

Viver tão alheada deste mundo e, em dias como o de hoje, perceber que se fala do mesmo em todo o lado, pode ser curioso. E é com uma curiosidade algo científica que não deixo de me espantar pelo espaço que o futebol ocupa nas conversas e na vida de tanta gente.

Posto isto, e como sei que há pouca gente a partilhar do meu desinteresse, desafio a Senhora Paula a contar-nos, no post de amanhã, como é que a vitória do Benfica foi vivida lá por Lausanne.

Beijinhos a todas,

Céu

Comentários

  1. Ora aí está um assunto que não me interessa mesmo, mesmo nada, isto é, a vitória do Benfica, perdão a não vitória do Porto, que deu a vitória ao Benfica :)

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  2. [...] desafiada pela Céu a escrever sobre futebol, deixo-vos fazer uma retrospectiva de mais de 30 anos. O meu pai não teve o filho que tanto queria, mas em contrapartida, nasceu-lhe uma Maria-rapaz que usava vestidinhos aos folhos e que o acompanhava aos jogos da bola no campo.Isto ainda antes dos seis. [...]

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