A música, a música... Não saberiamos viver sem ela, pois não, Mariana? Cá em casa a música faz parte das rotinas - ou estamos a ouvir música ou a descobrir música ou a partilhar música recentemente descoberta ou a falar sobre música... ou a tocar piano (mal, mas "no peito de um desafinado também bate um coração") e guitarra (melhor do que piano, mas menos vezes). Espera, já me esquecia: ou a cantar! (enfim, como se consegue, mas remeto para a sábia frase do Tom Jobim acima citada).
Bem, mas ainda assim consegui distrair-me e deixar passar em branco o 70º aniversário de John Lennon, no passado sábado.
John Lennon e Yoko Ono, 1970. Foto: Rex Features
Verdade seja dita que todos os dias são bons dias para comemorar (recordar em conjunto) a vida de John Lennon. Declaro-me ilibada!
Proponho uma cerimónia própria aqui do senhoras da nossa idade: hoje assinala-se o dia em que, como em qualquer outro dia, comemoramos a vida de John Lennon. E fazemo-lo da melhor forma que consigo imaginar: com um exemplo de como a obra do mais poético dos Beatles renasce todos os dias, de cada vez que um artista reinterpreta uma das suas canções. Esta, deixada inacabada por Lennon, aqui, na voz e no piano de Regina Spektor, serve a nobre causa de angariar fundos para apoiar a população do Darfur. Bem ao jeito do autor de Imagine.
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