Queridas Senhoras,
pronto, não passa de hoje. Há quase dois meses que é devida a minha modesta recensão ao último livro que a Marta me fez chegar. Ora isto não se faz pois assim ela ainda vai pensar que eu não estou a dar a devida atenção às pérolas que ela me envia ou, pior, que nem sequer as leio.
Nada mais errado. É verdade que demorei umas semanas a pegar n' O Imperador de Portugal mas só porque se meteu pelo meio este thriller viciante. E talvez também, confesso, porque o título não me inspirava. Apesar de ter lido a sinopse e saber que não tinha, de facto, nada a ver com a História de Portugal, associava o livro aos romances históricos dos quais não sou grande fã.
Portanto, o primeiro sublinhado é: este livro não tem nada a ver com História de Portugal. É de uma escritora sueca, Selma Lagerlöf, que foi a primeira mulher a receber o Prémio Nobel da Literatura, em 1909 (e a primeira a entrar para a Academia Sueca de Literatura, dizem as wikipedias).
Claro que nada disto era do meu conhecimento, nunca tinha ouvido falar deste livro nem de tal escritora. Mas que a Marta me surpreenda com obras desconhecidas de alta qualidade já não é surpresa nenhuma.
(Aliás, Marta, aceitas ser a minha livreira pessoal? Prometes aconselhar-me e colmatar as minhas imensas lacunas nas mais diversas obras e autores? :) Prometes honrar a literatura e a nossa amizade com o envio regular de histórias que me fazem arregalar os olhos de espanto e emoção?)
E finalmente, vamos à recensão que há-de ser curta: este é um livro maravilhoso que aconselho a toda a gente. É uma parábola escrita em tom encantatório, o relato ternurento do amor de um pai por uma filha, a descrição fantástica do ambiente de uma aldeia à beira-mar (este tipo de cenário é um fetiche, não é Marta?) nos confins da Suécia gelada, no meio de montanhas e florestas habitadas por trolls.
E mais não digo, isso é que era bom.
Beijinhos a todas e um excelente fim de semana,
Céu
Sim, prometo! :)
ResponderEliminarQue bom! E continuam a partilhar essas descobertas.
ResponderEliminarbjs
Mariana
[...] topo tenho de colocar o Hotel Majestic e O Viajante do Século. E ainda, também, o Imperador de Portugal, recordo [...]
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