A sorte grande

Queridas Senhoras,

hoje mais uma amiga faz 40 anos. É uma data especialmente feliz para ela, por várias razões, e para mim também porque é uma amiga de quem estive perdida durante vários anos até a ter descoberto na rede há uns poucos. Conheci-a antes dos 20, reencontrei-a perto dos 40 o que tem o estranho efeito de fazer parecer (mais ainda) que o tempo não passou, como nos acontece tantas vezes com velhas amigas.

Mal comparado, reencontrar uma amiga que julgávamos perdida é como descobrir uma nota inesperada no bolso de um velho casaco que não usámos durante muito tempo. Nesses casos, a sensação é de “olha que bom!, vou pensar numa coisa bem boa para fazer com esta nota”. É só lucro, porque o dinheiro não existia.

Reencontrar a Catarina foi como achar um boletim premiado do totoloto no bolso do kispo arrumado no sótão desde o tempo da faculdade. Desde então, todos os momentos, todas as conversas, todas as partilhas, tudo o que passamos juntas, é só lucro.

MUITOS PARABÉNS, CATRENATA!

Beijinhos a todas,

Céu