Carrie



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Queridas Senhoras,

começou ontem a sexta temporada de Homeland / Segurança Nacional, série que acompanho desde o primeiro episódio. Não é tanto o interesse em acompanhar os meandros do terrorismo ou o misto de curiosidade e medo de seguir um enredo assustadoramente real, o que me prende a esta série. Quem me fascina é Carrie Mathison, a loura de cabelo escorrido agente da CIA, bipolar, sensível, inteligente e adorável.

A Claire Danes que me perdoe, ela certamente fez muitas outras coisas, foi Julieta e disso recordo-me. Mas quem eu conheço é a Carrie Mathison. Usando a terminologia de Holden Caufield, a Carrie é o contrário de phony e o mistério da força da personagem talvez resida aí. Ela é brutalmente autêntica, disfarça pouco e mal. Saul Berenson, o seu mentor na CIA, tem um fundo bom, digamos, mas vive enredado nos jogos de bastidores em que outra personagem pouco simpática, Dar Adal, é mestre.

Ao longo das cinco temporadas, Carrie passou por tudo e um par de botas, incluindo uma grave crise depressiva. Não foi sempre verdadeira, teve que recorrer à dissimulação e à mentira, sempre tendo em vista um bem maior, nem sempre evitando mortes desnecessárias.

Carrie é a heroína emocionalmente instável, para quem as relações são complicadas, mas que nunca perde de vista o que está certo. Do the right thing podia ser o seu lema. Obsessiva, frenética, nunca deixa cair os amigos por mais porrada que leve.

Fizeram bem os argumentistas em não deixar morrer Peter Quinn. Trazer o amigo de volta à vida é a primeira missão de Carrie nesta temporada.

Beijinhos a todas!

Céu

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